Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP)

Desde de 28 de maio de 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná – OSP – vem escrevendo uma história admirável de talento e dedicação à música. O surgimento da OSP deveu-se ao esforço de uma equipe de trabalho formada por diversos profissionais, entre eles Eleni Bettes, Ivo Lessa, Tatiana Benatar, e ao apoio do então governador, José Richa, e do seu Secretário da Cultura, Fernando Ghignone.

O primeiro maestro titular foi Alceo Bocchino, um dos grandes nomes da música erudita no Brasil e, hoje, Maestro Emérito. Na época, Osvaldo Colarusso foi escolhido para integrar a Orquestra como maestro assistente, além de 61 músicos selecionados através de concurso nacional. Com a aposentadoria do Maestro Bocchino, o Maestro Roberto Duarte assume o cargo de Maestro Titular em 1999. Sucederam-se os maestros Jamil Maluf (2000-2002), o maestro Alessandro Sangiorgi (2002-2010), o maestro Osvaldo Ferreira (2011-2013) esteve à frente da Direção Musical e Regência da OSP..Atualmente está à frente da OSP o maestro alemão Stefan Geiger.

O primeiro concerto da OSP, que inaugurou também uma nova fase na cultura musical de Curitiba, foi marcado pela apresentação da “Abertura” da opera Anacreon, de Luigi Cherubini; “Concerto nº 5 em mi bemol maior, Op. 73” e a “Sinfonia nº 8 em fá maior, Op. 92”, ambas de Beethoven.

Ao longo destes anos a OSP construiu um belíssimo histórico com mais de 40 maestros convidados e cerca de 200 solistas, que vieram de diversos lugares do Brasil e do mundo para enriquecer o repertório do grupo musical, que hoje conta com cerca de 900 obras catalogadas, de mais de 250 compositores, destacando os autores brasileiros Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, e os paranaenses Henrique Morozowicz e Augusto Stresser.

No currículo da OSP, já constam mais de 500 apresentações dentro e fora do Paraná, com montagens de importantes óperas, balés, primeiras audições mundiais, sulamericanas e brasileiras. Nas atuações com o Ballet Teatro Guaira, destacam-se as montagens do ballet “Quebra-Nozes” de Tchaikovsky e “Romeu e Julieta” de Prokofiev, além da participação nas óperas “Carmen” de Bizet, “Viuva Alegre” de Lehar e “La Bohème” de Puccini, entre outras obras.

Com uma notável capacidade de se adaptar aos mais diferentes estilos, desde os clássicos até os românticos e contemporâneos, a Orquestra suscitou aplausos entusiasmados dos mais exigentes maestros que tiveram oportunidade de regê-la, da crítica especializada nacional, assim como das platéias que a assistiram.


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