03.11 - Acordeon

O Acordeon está muito presente na história da música popular brasileira. Luis Gonzaga quando chega ao Rio de Janeiro, começa a tocar choros e sambas. Tudo por influência de outro acordeonista chamado Pedro Raymundo, catarinense, que na década de 40 fazia sucesso na Rádio Nacional tocando seus choros e após, músicas regionais do sul.
Radamés Gnattalli que foi um dos maiores arranjadores da música brasileira, só aceitou o acordeon em seus grupos e orquestras após conhecer o acordeonista Chiquinho do Acordeon, que foi um dos maiores em seu instrumento. Opinião essa, vinda de Dominguinhos, Sivuca e o próprio Luis Gonzaga, de quem era arranjador.
Orlando Silveira foi o acordeonista que mais importância teve no choro e no samba. Trabalhou por anos nos regionais de Jacob do Bandolim e Canhoto. Gravou inúmeros sucessos do estilo, e veio a ser substituído várias vezes por Dominguinhos, principal discípulo de Gonzagão e que também passou pelo choro.
Após a chegada da Bossa Nova e Jovem Guarda, muitos acordeonistas migraram para o piano, como João Donato e Edu Lobo. E com isso poucos continuaram fazendo MPB no acordeon. O instrumento se deteve mais às músicas regionais.
Samuca do Acordeon vem há 5 anos, fazendo um trabalho de resgate. Colocando o acordeon de volta no choro e no samba, sendo o único Acordeonista do sul do Brasil com um trabalho voltado para estes segmentos.

Nos cursos, além de trabalhar a história do acordeon dentro do choro, temos o aprendizado de técnicas para melhorar o desempenho musical, já que estas músicas exigem bastante velocidade.
O modo de acompanhar, improvisações e tudo mais que acompanha o desenvolvimento de um acordeonista para tocar este estilo musical.
É passado uma lista de músicas para os músicos tirarem e durante a semana, junto ao professor, são aperfeiçoadas e apresentadas em grupo.

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