• Carlos Bertão (RJ)

Carlos Bertão (RJ)

Carlos Bertão se iniciou no fagote com o professor Noël Devos, importante educador deste instrumento no Rio de Janeiro, concluindo o curso básico na Escola de Música Villa-Lobos com este mestre. Integrou a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, de 2006 a 2010, atuando majoritariamente como chefe de naipe. Integrou o Quinteto Experimental de Sopros da UFRJ, grupo oficial desta universidade, desde sua fundação em 2009 até 2011. A partir de então, fundou o Quinteto Lorenzo Fernandez. Foi solista da Orquestra Sinfônica da UFRJ, executando a Ciranda das sete notas de Heitor Villa-Lobos, sob a regência de André Cardoso; e da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, com o Concertino para fagote e orquestra de Francisco Mignone, sob regência de Marcos Arakaki.
Se graduou bacharel em fagote em 2010, pela Escola de Música da UFRJ. No mesmo ano, ingressou por concurso público na Orquestra Sinfônica Nacional da UFF. No ano de 2012, é admitido ao mestrado e realiza estudos de aperfeiçoamento na Escola Superior de Música de Lübeck, na Alemanha, com o prof. Pierre Martens. Retornando ao Rio de Janeiro, presta concurso para a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, onde atua desde 2014.
Desenvolveu pesquisa de mestrado sobre a obra para fagote de Francisco Mignone, defendendo a dissertação “Sonatina para fagote solo, de Francisco Mignone: abordagens sociais, históricas e interpretativas para uma performance”, que se desdobrou também na primeira gravação mundial da obra enfocada, realizada em CD pelo selo EM-UFRJ e em apresentação na mesa redonda “Francisco Mignone: o homem e o músico”, com musicólogos especializados na obra deste compositor.
Foi semifinalista do Concurso Jovens Solistas Nelson Freire, em 2010 e representou o Brasil em festivais internacionais como o Jeunes Virtuoses de Ennehjma Ezzahra, em Sidi Bou Said, na Tunísia (2010), e em duas edições do Música em Viagem, do governo do Açores (Portugal, 2009 e Estados Unidos, 2010). Já participou de projetos de música de câmara com renomados músicos brasileiros, como o Quinteto Villa-Lobos e os pianistas Maria Teresa Madeira e Flavio Augusto. Como músico convidado, participou das temporadas de Orquestra Sinfônica Brasileira e Filarmônica de Minas Gerais.
Tem dedicado parte de seu tempo à pedagogia, atuando como professor na Orquestrando a Vida, em Campos dos Goytacazes (2013), e desde então, dando aulas de fagote e música de câmara. Foi solista também da Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Brasileiro de Música, regida por Ueslei Banus. Carlos Bertão participa atualmente de diversos grupos de música de câmara, notadamente o Gravidades Trio e a Orquestra Barroca da Unirio.

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